domingo, 10 de maio de 2009

dura

Esta semana foi difícil. Ser mãe de uma adolescente nem sempre é fácil. Aliás, não é fácil, de todo!
Esta semana a minha menina sentiu a perda. Perdeu um amigo.
Um amigo com a mesma idade, 16 anos. E foi muito duro para ela. E para mim também.
No caso dela dela, foi a percepção de que a vida é efémera, de que não acontece só aos outros e de que a vida nem sempre é justa. Não era suposto, tinha 16 anos e, na véspera, tinham estado a planear a festa de aniversário que seria no fim deste mês. S
eria, mas não será.
Para mim, f
oi tentar dar-lhe apoio, amenizar o seu desgosto e ajudá-la a encarar a dura realidade da vida:
- Para morrer, basta estar vivo.

E foi o encolher do coração, pondo-me no lugar da outra mãe. Podia ter sido a minha.
Depois
destes dias emocionalmente tão intensos, só posso reafirmar a minha filosofia de vida que é, viver e gozar todos os dias, todos os momentos. Não como se fossem o último, isso nem me passa pela cabeça, mas aproveitar ao máximo aquilo que tenho, sem me queixar ou deixar frustar pelo que gostaria de ter.
A vida é bela, meus amigos. Há que vivê-la!

As fotos são da minha prenda do dia da mãe. Um castiçal todo catita da Loja do Gato Preto. A filhota sabe bem como eu gosto destas coisas...

3 comentários:

Rafeiro Perfumado disse...

É sempre um drama, mas pelo menos que ela retire daí a lição, a imortalidade não existe.

Um beijo.

Rita disse...

O problema é que nós, aos 16 anos, achamos mesmo que somos imortais...
Jokas

Maga disse...

é verdade...
mas já está melhor, a coisa vai acalmando com tempo, como tudo.
beijos!